A ideia era esta. Quando morríamos davam-nos um MacBook Air novinho em folha e podíamos ver excertos da nossa vida toda. E ficávamos nisto para sempre.
Este sonho deve ter sido por ter a sensação que consigo ficar no YouTube uma eternidade.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Midnight Juggernauts
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Repito, 12 de Novembro
No meio de beijinhos, presentes e mensagens, não consegui deixar de pensar numa maneira de neste dia, quando eu já cá não estiver, os meus descendentes não terem de ir à missa e jantar fora, como eu faço nos aniversários dos meus familiares que já morreram. Pensamento mórbido para a menina dos anos, mas é mesmo importante que se crie um ritual diferente nesta família.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
A Drew e eu
Regras e excepções
Já vi luzes de Natal. Para o resto das pessoas é muito cedo, mas para mim não. É que farto-me de tudo menos do Natal. E de ti.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Long live Manjerico
O manjerico cá de casa vive há quatro meses. Está muito despenteado e a quadra do Rui Reininho (imperceptível, portanto) também já mal se vê. Não sabia ser um grande feito até me dizerem. E várias pessoas. Ao que parece a esperança de vida deles não é muita e, por isso, durar quatro meses é considerado uma raridade. Sei que não teria acontecido se não tivesse cuidado dele, batendo em quem o tenta cheirar directamente, acordando a meio da noite porque me esqueci de pôr água e levando-o de férias e de fim-de-semana ou, não sendo possível, deixando-o com pessoas responsáveis. Ficou assim como que uma obsessão minha. O manjerico não pode morrer.
É que gosto de pensar que, quando cuidadas e aliadas a um factor natural e inexplicável, as coisas cá em casa duram muito tempo. Mais que o normal. Uma vida, mesmo.
É que gosto de pensar que, quando cuidadas e aliadas a um factor natural e inexplicável, as coisas cá em casa duram muito tempo. Mais que o normal. Uma vida, mesmo.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
R.I.P.
Dois dias em Veneza
Deu para fazer zapping pelos canais sem nunca ter ligado a televisão, deu para enjoar de gôndola e de vaporeto (sem nunca deixar de dizer titano), deu para ir à Bienal, deu para comer comida italiana até cair, deu para confirmar que pombos são nojentos, deu para saber que quando ganhar o euromilhões vou comprar a casa da Peggy Guggenheim e deu para não me importar com as previsões que dizem que o meu bairro se vai encher de água em 2050.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
domingo, 30 de setembro de 2007
P.S.
Ainda a propósito do nome do blog, noutro dia não referi o nome que teria escolhido com a devida sobriedade e ponderação. Seria Original Pirate Material e seria também um roubo descarado aos The Streets. É que, além de achar que é um nome genial para um álbum, aplicar-se-ia na perfeição ao conteúdo deste blog.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Para cantar de braços no ar
Ainda não ouvi ninguém dizer mal disto, mas duvido que ninguém pense. Falo da moda dos anúncios terem musiquinhas para ficar no ouvido, como a tromba do elefante ou o tenho de virar a minha vida de pernas para o ar. O importante é rimar, o resto logo se vê. Para tal, tenho as minhas sugestões para futuras campanhas de algumas marcas. Apesar da melodia das músicas que referi ser básica, eu não conseguiria fazer perceber as novas aqui. Criar, sim. Eu e toda a gente. Mas, para o efeito, direi para usarem uma melodia fácil e conhecida de todos e só escreverei a letra.
Vodafone (O corpo é que paga; António Variações)
Quando o telefone toca sem aviso
E tu te esforças mais do que é preciso
Dói-te como o dente do siso
Dói-te como o dente do siso
Deixa-o doer, deixa-o doer
Tu querias era atender
Caixa Geral de Depósitos (Ya; Buraka Som Sistema)
Guarda aqui o teu dinheiro
Fazemos contas à maneiro
Vai até ao Rio de Janeiro
Mesmo se só fores um caseiro
(E as pessoas respondem:)
Ya, ya…
Swatch (Nina; Da Weasel)
Olá, betinho, tenho um relógio para ti
Daqueles bem grandes que estão mesmo ali
Chega só o dinheirinho aqui
Acredita que te sentirás muito mais betinho assim
BES (Anel de rubi; Rui Veloso)
Mesmo sabendo que não querias
Vais comprar uma casa em Caxias
Para só a acabares de pagar
Quando já estiveres a babar num lar
Smart (Contentores; Xutos e pontapés)
A carga pronta e não metida na bagageira
Adeus às suas malas
Que não vão
Ficam no chão
Evax (Quero cheirar teu bacalhau; Quim Barreiros)
Ninguém vai cheirar, nem notar nada
Maria!
Ninguém vai mesmo topar nada
Mariazinha, deixa-te lá de coisinhas,
Deixa-te lá de coisinhas
Só não te chegues a pilinhas
Vodafone (O corpo é que paga; António Variações)
Quando o telefone toca sem aviso
E tu te esforças mais do que é preciso
Dói-te como o dente do siso
Dói-te como o dente do siso
Deixa-o doer, deixa-o doer
Tu querias era atender
Caixa Geral de Depósitos (Ya; Buraka Som Sistema)
Guarda aqui o teu dinheiro
Fazemos contas à maneiro
Vai até ao Rio de Janeiro
Mesmo se só fores um caseiro
(E as pessoas respondem:)
Ya, ya…
Swatch (Nina; Da Weasel)
Olá, betinho, tenho um relógio para ti
Daqueles bem grandes que estão mesmo ali
Chega só o dinheirinho aqui
Acredita que te sentirás muito mais betinho assim
BES (Anel de rubi; Rui Veloso)
Mesmo sabendo que não querias
Vais comprar uma casa em Caxias
Para só a acabares de pagar
Quando já estiveres a babar num lar
Smart (Contentores; Xutos e pontapés)
A carga pronta e não metida na bagageira
Adeus às suas malas
Que não vão
Ficam no chão
Evax (Quero cheirar teu bacalhau; Quim Barreiros)
Ninguém vai cheirar, nem notar nada
Maria!
Ninguém vai mesmo topar nada
Mariazinha, deixa-te lá de coisinhas,
Deixa-te lá de coisinhas
Só não te chegues a pilinhas
Think twice
Cada vez mais tenho a certeza de que se o blogger perguntasse "tem a certeza que quer publicar esta mensagem?" eu não teria metade dos posts que tenho.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A causa das coisas
- Tens um blog, como é que se chama?
- Piano e raciocínio.
- Ah. (Com aquela expressão de quem não acha nem giro nem feio, mas principalmente de quem não percebe o porquê)
Apesar de nunca terem chegado a perguntar, eu explico.
Este blog foi criado numa noite de copos (mais uma) que continuou cá em casa. Só isto, se calhar chegaria como explicação, mas vou continuar. De televisão desligada e a rodar todos os assuntos, a conversa foi parar aos blogs (ou terá sido quando nos fomos abastecer de bebidas? Já não me lembro). Sentindo-me excluída, e invejosa, disse "vou criar um blog agora". E criei, assim de supetão. Depois de quase deixar cair o portátil três vezes, de lhe entornar vodka e cinza, lá consegui preencher os dados e chegar à parte do nome. Rapidamente pensei, "vá, tem de ser uma coisa a ver comigo". O piano. Não pelo filme, que é óptimo e nos faz ficar com um nó na garganta durante vários dias mesmo como eu gosto, mas pelo instrumento em si. Gosto de muitos outros instrumentos, claro está, mas o piano é especial. Melancólico, triste e depressivo.
Afinal, "O piano" já existia. Caso não existisse, ia pôr na descrição "O meu instrumento preferido a seguir ao raciocínio" porque na altura lembrei-me e achei graça. Já não acho tanta. Acabou por ficar "Piano e raciocínio" já que este último não estava nas melhores condições.
Podia ter ficado "O piano-só-um-bocadinho-destacado-dos-outros-instrumentos-musicais-pode-considerar-se-o-meu-instrumento-preferido-a-seguir-ao-raciocínio-que-podia-ser-destreza-mental-ou-auto-reflexão-condições-indispensáveis-num-ser-humano-profundo-inteligente-e-com-auto-crítica."
Mas eu não estava assim tão mal.
- Piano e raciocínio.
- Ah. (Com aquela expressão de quem não acha nem giro nem feio, mas principalmente de quem não percebe o porquê)
Apesar de nunca terem chegado a perguntar, eu explico.
Este blog foi criado numa noite de copos (mais uma) que continuou cá em casa. Só isto, se calhar chegaria como explicação, mas vou continuar. De televisão desligada e a rodar todos os assuntos, a conversa foi parar aos blogs (ou terá sido quando nos fomos abastecer de bebidas? Já não me lembro). Sentindo-me excluída, e invejosa, disse "vou criar um blog agora". E criei, assim de supetão. Depois de quase deixar cair o portátil três vezes, de lhe entornar vodka e cinza, lá consegui preencher os dados e chegar à parte do nome. Rapidamente pensei, "vá, tem de ser uma coisa a ver comigo". O piano. Não pelo filme, que é óptimo e nos faz ficar com um nó na garganta durante vários dias mesmo como eu gosto, mas pelo instrumento em si. Gosto de muitos outros instrumentos, claro está, mas o piano é especial. Melancólico, triste e depressivo.
Afinal, "O piano" já existia. Caso não existisse, ia pôr na descrição "O meu instrumento preferido a seguir ao raciocínio" porque na altura lembrei-me e achei graça. Já não acho tanta. Acabou por ficar "Piano e raciocínio" já que este último não estava nas melhores condições.
Podia ter ficado "O piano-só-um-bocadinho-destacado-dos-outros-instrumentos-musicais-pode-considerar-se-o-meu-instrumento-preferido-a-seguir-ao-raciocínio-que-podia-ser-destreza-mental-ou-auto-reflexão-condições-indispensáveis-num-ser-humano-profundo-inteligente-e-com-auto-crítica."
Mas eu não estava assim tão mal.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
E banco é caixa
Quem sai do seu país como eu e você, tem de adaptar-se a muitas coisas novas, incluindo a língua. Eu tive de aprender que aeromoça é hospedeira, que cadarço é atacador, aprendi que açougue é talho, trem é comboio, torcida é uma claque, pimbolim é matraquilhos e aprendi, também, que dar um tapa é mandar um selo.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
A milenar arte de compor
sábado, 8 de setembro de 2007
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
La vie, again
A inevitável repetição, que é a vida, causa-me claustrofobia. Ou deverei dizer vertigens, que não é mais do que queda para o abismo. Eu explico melhor, a sequência de acontecimentos esperados como escola, curso, primeiro emprego, promoção, casamento, "É menino", "É menina"... provocam-me uma sensação que assemelho a ficar fechado num elevador e, ao mesmo tempo, a estar em pleno Cabo da Roca.
É o "Ai, ai, ai, tirem-me daqui, não consigo respirar" alternando com "Ai, ai, ai, a única solução é atirar-me e cair na tentação de não arriscar e fazer tudo igual".
É o "Ai, ai, ai, tirem-me daqui, não consigo respirar" alternando com "Ai, ai, ai, a única solução é atirar-me e cair na tentação de não arriscar e fazer tudo igual".
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Posso sempre pôr um vídeo do YouTube
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Sobre as séries, rapidamente
Weeds - Desilusão. Está certo que falam de sexo, droga, vibradores e palavrões à vontade mas depois lá vem o drama fácil que faz com que cada episódio acabe com uma música lamechas e ela a chorar. Além disso, ela, a protagonista, fala sempre como se estivesse engasgada e precisasse de uma palmada nas costas ou até uma heimlich maneuver.
24 - É boa, mas como vi a estreia em plena Nova Iorque, cheguei cá e armei-me em boa repetindo a toda a gente "Ah, eu já vi esses episódios quando estive em Nova Iorque" e depois perdi o fio à meada e deixei de ver.
Grey´s Anatomy - É a Ally Mcbeal dos médicos. Drama de faca e alguidar, muita música má com imagens em câmara lenta. Mas eu vejo, atenção. Primeiro porque papo qualquer série de médicos, e segundo porque o apaixonado da Grey é mesmo muito giro assim ao estilo Sean Penn.
Desperate Housewives - Muito bem escrita. É divertida, descontraída e com roupas giras. Aquela locução melosa e arrastada é que já irrita.
Nip/Tuck - Por vezes drama a mais, o que faz dela má. Por vezes promíscua, o que faz dela boa.
House - Vale por ele, se bem que precisa de ganhar um certo vigor na próxima temporada. E, digam o que disseram, a Cuddy é feia e podia fazer de transexual.
Ugly Betty - Adoro. Tudo é bom nesta série, excepto o argumento. Portanto, sobram as personagens e os cenários, sim, porque a realização também não é grande coisa. Bom, então, o genérico é bom, a Betty é feia, gorda e com as melhores piores roupas de sempre, a recepcionista e o Marc têm piada, e o sobrinho gay da Betty vale quase a série toda.
My name is Earl - A mais descabida de todas. As personagens são melhores ainda do que na Betty, mas com um argumento genial.
Prison Break - Entusiasmante com banda sonora a condizer. Mas, pelos vistos, não o suficiente para me prender (trocadilho fácil a que recorri sem querer).
Lost - O vício. Intrigante e inteligente. Mas também, acho que veria uma série em que o Jack, a Kate e o Sawyer estivessem só a jogar às cartas.
American Dad - Tão estúpida quanto óptima.
The Simpsons - A que nos faz acreditar na imaginação inesgotável. Perfeita, com piadas perfeitas. O facto de ser intemporal faz com que seja uma série fora de série (trocadilho fácil a que recorri de propósito).
24 - É boa, mas como vi a estreia em plena Nova Iorque, cheguei cá e armei-me em boa repetindo a toda a gente "Ah, eu já vi esses episódios quando estive em Nova Iorque" e depois perdi o fio à meada e deixei de ver.
Grey´s Anatomy - É a Ally Mcbeal dos médicos. Drama de faca e alguidar, muita música má com imagens em câmara lenta. Mas eu vejo, atenção. Primeiro porque papo qualquer série de médicos, e segundo porque o apaixonado da Grey é mesmo muito giro assim ao estilo Sean Penn.
Desperate Housewives - Muito bem escrita. É divertida, descontraída e com roupas giras. Aquela locução melosa e arrastada é que já irrita.
Nip/Tuck - Por vezes drama a mais, o que faz dela má. Por vezes promíscua, o que faz dela boa.
House - Vale por ele, se bem que precisa de ganhar um certo vigor na próxima temporada. E, digam o que disseram, a Cuddy é feia e podia fazer de transexual.
Ugly Betty - Adoro. Tudo é bom nesta série, excepto o argumento. Portanto, sobram as personagens e os cenários, sim, porque a realização também não é grande coisa. Bom, então, o genérico é bom, a Betty é feia, gorda e com as melhores piores roupas de sempre, a recepcionista e o Marc têm piada, e o sobrinho gay da Betty vale quase a série toda.
My name is Earl - A mais descabida de todas. As personagens são melhores ainda do que na Betty, mas com um argumento genial.
Prison Break - Entusiasmante com banda sonora a condizer. Mas, pelos vistos, não o suficiente para me prender (trocadilho fácil a que recorri sem querer).
Lost - O vício. Intrigante e inteligente. Mas também, acho que veria uma série em que o Jack, a Kate e o Sawyer estivessem só a jogar às cartas.
American Dad - Tão estúpida quanto óptima.
The Simpsons - A que nos faz acreditar na imaginação inesgotável. Perfeita, com piadas perfeitas. O facto de ser intemporal faz com que seja uma série fora de série (trocadilho fácil a que recorri de propósito).
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
E para o André, não vai nada, nada, nada?
Vai. Vai um título piroso, vai a garantia de que já fui melhor pessoa e ainda consegue ir a confissão de que quando a Arquitectura deixar de ser tão pesada para mim como o betão armado, então escreverei. Se bem que o melhor era que desenhasse.
Quanto ao link, esse que seria a retribuição acertada, está aqui ao lado desde o primeiro dia.
Quanto ao link, esse que seria a retribuição acertada, está aqui ao lado desde o primeiro dia.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Se a minha máquina fotográfica é uma Canon,
será que todas as pessoas que já fotografei ficaram santas?
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Agosto
Há algo nas noites de verão que me entristece. Fico pensativa e nostálgica, como se numa noite de verão me tivesse acontecido uma tragédia e aquele cheiro tão característico e tão bom só me trouxesse à memória o tal trágico evento.
Penso que esse aperto no coração vem do meu saudosismo exacerbado ou antecipado, que me faz ficar triste só de saber que tudo tem um fim, que aquelas noites de verão, com o corpo quente e as bochechas rosadas, com os amigos de sempre, as músicas de algures e o livro de então, não são intermináveis.
Se fossem, provavelmente perderiam a piada.
Penso que esse aperto no coração vem do meu saudosismo exacerbado ou antecipado, que me faz ficar triste só de saber que tudo tem um fim, que aquelas noites de verão, com o corpo quente e as bochechas rosadas, com os amigos de sempre, as músicas de algures e o livro de então, não são intermináveis.
Se fossem, provavelmente perderiam a piada.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Caí das escadas abaixo
Escorreguei no primeiro degrau e só parei no último.
Sempre achei que uma valente queda pelas escadas tinha o seu lado romântico. Provavelmente desde a Scarlett, tão graciosa e dramática a rebolar pela escadaria encarnada depois de discutir com o seu Rhett.
Mais uma ideia que o vento levou...
Sempre achei que uma valente queda pelas escadas tinha o seu lado romântico. Provavelmente desde a Scarlett, tão graciosa e dramática a rebolar pela escadaria encarnada depois de discutir com o seu Rhett.
Mais uma ideia que o vento levou...
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
terça-feira, 31 de julho de 2007
Patologia cromática
A minha preferência pelo roxo tornou-se oficialmente uma obsessão.
Depois da sala toda roxa, sapatos, vestidos, tops, cuecas e até a trela da cadela, prometi fugir desse tom nos próximos tempos. Mas hoje, quase sem dar por isso, cheguei a casa com mais um top e um bikini dessa mesma maldita cor.
Pergunto-me se o próximo passo será esmurrar-me para ficar a condizer...
Depois da sala toda roxa, sapatos, vestidos, tops, cuecas e até a trela da cadela, prometi fugir desse tom nos próximos tempos. Mas hoje, quase sem dar por isso, cheguei a casa com mais um top e um bikini dessa mesma maldita cor.
Pergunto-me se o próximo passo será esmurrar-me para ficar a condizer...
segunda-feira, 30 de julho de 2007
E por falar em Radar...
Que atrofio os radares de Lisboa. Eu que não tenho ar condicionado no meu carro preto, de estofos pretos, vou ali sem ter a ventania para compensar já que estamos todos em marcha lenta como se fosse um casório e estivesse a ir para o copo d'água.
Qualquer dia distraio-me e começo a apitar e a gritar "Vivós noivos"!
Qualquer dia distraio-me e começo a apitar e a gritar "Vivós noivos"!
Tenho que me preparar...
para se a Radar um dia me perguntar. Se fosse hoje:
Olá, eu sou a Rita, tenho 25 anos, e ouço em repeat o Robbers dos Cold War Kids.
Olá, eu sou a Rita, tenho 25 anos, e ouço em repeat o Robbers dos Cold War Kids.
domingo, 29 de julho de 2007
Post divinal
"Custava-me a crer que Deus tivesse grande consideração por um homem que tentasse alcançar a salvação através da mais descarada bajulação. Eu diria que a melhor forma de Lhe agradar seria fazendo o nosso melhor de acordo com as nossas capacidades."
(in O Fio da Navalha)
(in O Fio da Navalha)
A casa
Já sabes onde deixo os óculos, já sabes que bebo leite magro, já sabes qual o meu amaciador, já sabes que não pões cogumelos no meu prato, já sabes que quando chego da rua com os cães estou irritada, já sabes o meu lugar no sofá, na cama e na mesa, já sabes que gosto de fumar a seguir ao banho, ainda com a toalha, já sabes que fico com dores de cabeça se durmo a sesta, já sabes que às vezes preciso de silêncio, já sabes que só lavo roupa quando já não tenho e que só faço compras quando não há nada para jantar.
Mas já gostava de ti antes de saberes, e tu também já sabias isso.
Mas já gostava de ti antes de saberes, e tu também já sabias isso.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Para mais tarde recordar
Sou um cão, sou dois cães, sou uma pose de uma amiga, um sorriso de uma amigo, sou gargalhadas, sou concertos, sou festas, sou imprevistos, sou a beleza, sou o feio, sou a sombra, sou os efeitos de luz, sou espelhos, sou desfocada, sou escura e clara demais. Sou desenquadrada, bem apanhada e memorável.
Isto segundo a campanha da Sony "Tu és o que fotografas".
Mas às vezes fico sem bateria e não sou nada.
Isto segundo a campanha da Sony "Tu és o que fotografas".
Mas às vezes fico sem bateria e não sou nada.
La vie
Se nós somos só carne e sangue e água, compreende-se como surgem os desadequados. São peixe, dentro de água... mas sempre muito fora.
A primeira nota
Não sou feliz porque sou cheia de merdas. Mas sou contente, e isso basta-me.
Piano no salão e inteligência para tocar mais que os Parabéns. Que mais se pode desejar?
Piano no salão e inteligência para tocar mais que os Parabéns. Que mais se pode desejar?
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